Princípios Fundamentais Espíritas: os elementos de convicção filosófica da Doutrina dos Espíritos
Deus, Espírito, Pluralidade das Existências, Pluralidade dos Mundos Habitados, Comunicabilidade entre os Espíritos e Progresso.
Um pensador do nosso tempo perguntou numa letra de música: “mas quais são as palavras que nunca são ditas?” Podemos dizer que nessa pequena frase encerra um grande aprendizado.
Percebemos a intenção de demonstrar que repetimos sempre as mesmas lições e esse pensamento está de acordo com o entendimento filosófico espírita. Enquanto não tornarmos ativo o ensinamento das Leis Naturais contidas em nós, na nossa consciência, precisaremos repetir quantas vezes forem necessárias as “palavras”, porém em forma de conteúdo ético/moral.
Com isso, querido leitor, trazemos sob forma de artigos e reflexões um pouquinho das lições morais desenvolvidas pelos Espíritos Superiores e magistralmente sistematizada por Kardec.
No artigo “Em Busca de Deus!”, Edson Figueiredo de Abreu reflete sobre a capacidade de cada um compreender a divindade, a demonstrar que é no íntimo de cada espírito que reside esse entendimento.
Para entender o ser inteligente da criação, Nelson do Santos nos traz o texto “Experiências humanas de seres espirituais”, em que apresenta o Ser imortal, sua capacidade evolutiva e a visão desta em relação a ele através dos tempos, povos e culturas.
Da Galileia das indagações dos apóstolos aos dias de hoje e a compreensão do significado de pluralidades, uma reflexão sobre as existências corporais e dos mundos, moradas externas e internas de cada ser, no texto “A palavra é plural”, de Marcelo Henrique.
Em “A evolução da Mediunidade através dos tempos”, Sérgio Biagi Gregório apresenta a mediunidade em todos os tempos da humanidade e sua importância para o futuro, destacando a conduta responsável do médium na interpretação das mensagens e nas atitudes diante dessa responsabilidade.
Por fim, coroando mais uma rica edição da revista Harmonia, o texto “Lampião e a Lei do Progresso”, de Wellington Balbo, traz o “causo” de Virgulino, no entendimento do que somos, enquanto essência, o Princípio Inteligente. Diz Balbo: “Todos passaremos e não deteremos o progresso, pois este é Lei de Deus e, para os que tentam pará-lo, é como agarrar o vento. Ou seja, é impossível…”
Uma ótima leitura! Que você possa continuar a enxergar o Espiritismo com uma mente autônoma. Ou como continua a nos dizer Renato Russo: “Já não me preocupo se eu não sei por quê. Às vezes o que eu vejo quase ninguém vê.”
Katia Pelli
Manoel Fernandes Neto
Acesse os textos da edição:
Experiências humanas de seres espirituais, por Nelson Santos
A evolução da Mediunidade através dos tempos, por Sérgio Biagi Gregório
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