Carta de duas pessoas heterossexuais no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+, por Cláudia Jerônimo e Marcelo Henrique

Tempo de leitura: 2 minutos

Cláudia Jerônimo e Marcelo Henrique

Oi, tudo bem? Espero que sim!

Afinal, nós heteros não temos uma série de dificuldades que as pessoas LGBTQIAP+ enfrentam. Todos os dias…

É por isso que, não só nesse dia (28 de junho), mas em todos os demais, é necessário refletir… e agir!

Começo essa carta com um antigo e permanente questionamento: Será que consideramos (mesmo) justa toda forma de amor?

E, por extensão, será que, quando ouvimos ou cantarolamos a música que toca no rádio ou no aplicativo de música que costumamos seguir, será que entendemos (verdadeiramente) o real conteúdo dessa linda canção do querido Lulu Santos?

Meditemos…

Será que o nosso olhar está brando e forte ao mesmo tempo para enxergar o outro como ele realmente é? E, talvez, e de modo mais profundo, conseguimos os colocar no lugar dele e perceber suas dores, amores, lutas e preconceitos sofridos?

Então, amigos, todos nós deveríamos fazer esses questionamentos. E, além disso, deveríamos destinar um tempo de nossas rotinas, para tentar perceber o que é a luta diária daqueles que desejam simplesmente poder amar quem quiserem, sem ter medo de serem violentados de todas as formas possíveis.

Como escreveu e cantou outro ícone da nossa música, Milton Nascimento, “Qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar”.

Pois é, gente… O aconchego, o companheirismo, o estar em família, o conviver no trabalho e nas escolas, a dignidade de existir, o estar e percorrer distintos lugares, e tudo o que nos parece simples é uma guerra diária pra essa comunidade tão colorida e que a cada dia vem aumentando mais suas cores, acolhendo todos aqueles que a sociedade em geral exclui.

Aliás, essas múltiplas cores que enxergamos em roupas, adereços e decorações nas Paradas LGBTQIAP+ representam as identidades e os protestos por direitos básicos. Assim, a dor sofrida se transformou numa linda e colorida festa, e que prossegue como uma forma de luta…

Terminamos essa carta felizes em saber que, como nós, muitos outros amigos também estão nessa bandeira, que cresce a cada dia e que envolve os héteros simpatizantes (como nós) e por todos os que só querem amar livremente.

Viva a diversidade, viva o amor!

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Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

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