A Obra de Kardec e Kardec diante da Obra, por Hermínio C. de Miranda (in memoriam)

Tempo de leitura: 11 minutos

Sempre haverá muito que aprender na obra de Allan Kardec, não apenas aqueles que se iniciam no
estudo da Doutrina Espírita, como também os que dela já têm conhecimento mais profundo. Isso
porque os livros que divulgam ideias construtivas — e especialmente ideias novas — nunca se esgotam
como fonte de onde fluem continuamente motivações para novos arranjos e, portanto, de progresso
espiritual, sem abandonar a contextura filosófica sobre as quais se apoiam. Para usar linguagem e
terminologia essencialmente espíritas, diríamos que o perispírito da doutrina permanece em toda a
sutileza e segurança de sua estrutura, ao passo que o espírito da Doutrina segue à frente, em busca de
uma expansão filosófica, sujeito que está ao constante embate com a tremenda massa de informação
que hoje nos alcança, vinda de todos os setores da especulação humana.

De fato, a Doutrina Espírita está exposta às mais rudes confrontações, por todos os seus três flancos ao
mesmo tempo: o filosófico, o científico e o religioso. A cada novo pronunciamento significativo da
filosofia, da ciência ou da especulação religiosa, a doutrina se entrega a um processo introspectivo de
autoanálise para verificar como se saiu da escaramuça. Isso tem feito repetida mente e num ritmo cada
vez mais vivo, durante mais de um século. E com enorme satisfação, podemos verificar que nossas
posições se revelaram inexpugnáveis. Até mesmo ideias e conceitos em que a Doutrina se antecipou aos
tempos começam a receber a estampa confirmatória das conquistas intelectuais como, para citar
apenas dois exemplos a reencarnação e a pluralidade dos mundos habitados. Poderíamos citar ainda a
existência do perispírito que vai cada dia mais tornando-se uma necessidade científica, para explicar
fenômenos que a biologia clássica não consegue entender. Quando abrimos hoje revistas, jornais e
livros sintonizados com as mais avançadas pesquisas e damos com o nome de importantes cientistas
examinando a sério a doutrina palingenésica ou a existência de vida inteligente fora da Terra, somos
tomados por um legítimo sentimento de segurança e de crescente respeito pelos postulados da
doutrina que os Espíritos vieram trazer-nos. Tamanha era a certeza de Kardec sobre tais aspectos que
escreveu que o Espiritismo se modificava nos pontos em que entrasse em conflito com os fatos
científicos devidamente comprovados.

Essa observação do Codificador, que poderia parecer a muitos a expressão de um receio ou até mesmo
uma gazua para eventual saída honrosa, foi, ao contrário, uma declaração corajosa de quem pesou bem
a importância do que estava dizendo e projetou sobre o futuro a sua própria responsabilidade. O tempo
deu-lhe a resposta que ele antecipou: não, não há o que reformular, mas se algum dia houver, será em
aspectos secundários da doutrina e jamais nas suas concepções estruturais básicas, como a existência
de Deus, a sobrevivência do Espírito. a reencarnação e a comunicabilidade entre vivos e ‘mortos “.
O que acontece é que a doutrina codificada não responde a todas as nossas indagações, e nem as de
Kardec foram todas resolvidas nos seus mínimos pormenores e implicações. “O livro dos Espíritos” é um
repositório de princípios fundamentais de onde emergem inúmeras “tomadas” para outras tantas
especulações e conquistas e realizações. Nele estão os germes de todas as grandes ideias que a
humanidade sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso trabalho. Em
nenhum outro cometimento humano vê-se tio claramente os sinais de uma inteligente, consciente e
preestabelecida coordenação de esforços entre as duas faces da vida —a encarnada e a desencarnada.

Tudo parece — e assim o foi — meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. A época era
aquela mesma, como também o meio ambiente e os métodos empregados. Para a carne vieram os
espíritos incumbidos das tarefas iniciais e das que se seguiram, tudo no tempo e no lugar certos.
Igualmente devem ter sido levadas em conta a fragilidade e as imperfeições meramente humanas, pois

que também alternativas teriam sido planejadas com extremo cuidado. Há soluções opcionais para
eventuais falhas, porque o trabalho era importante demais para ficar ao sabor das imperfeições
humanas e apoiado apenas em dois ou três seres, por maiores que fossem. Ao próprio Kardec, o Espírito
da Verdade in forma que é livre de aceitar ou não o trabalho que lhe oferecem. O eminente professor é
esclarecido, com toda a honestidade e sem rodeios, que a tarefa é gigantesca e, como ser humano, seria
arrastado na lama da iniquidade, da calúnia, da mentira, da infâmia. Que todos os processos são bons
para aqueles que se opõem à libertação do homem. Que ele, Kardec, poderia também falhar. Seu
engajamento seria, pois, de sua livre escolha e que, se recusasse a tarefa, outros havia em condições de
levá-la a bom termo.

O momento é dramático. É também a hora da verdade suprema, pois o plano de trabalho não poderia
ficar comprometido por atitudes dúbias e meias-palavras. Aquilo que poderia parecer rudeza de
tratamento é apenas ditado pote seriedade do trabalho que se tinha a realizar no plano humano. Kardec
aceitou a tarefa e arrostou, com a bravura que lhe conhecemos, a dureza das aflições que sobre ele
desabaram, como estava previsto. Tudo lhe aconteceu, como anunciado; os amigos espirituais seriam
incapazes de glamourizar a sua colaboração e minimizar as dificuldades apenas para induzi-lo a aceitar a
incumbência.

Por outro lado, se ele era, entre os homens, o chefe do movimento, pois alguém tinha que o liderar,
compreendeu logo que não era o dono da doutrina e jamais desejou sê-lo. Quando lhe comunicam que
foi escolhido para esse trabalho gigantesco, sente com toda a nitidez e humildade a grandiosidade da
tarefa que lhe oferecem e declara que de simples adepto e estudioso a missionário e chefe vai uma
distância considerável, diante da qual ele medita, não propriamente temeroso, mas preocupado, dado
que era homem de profundo senso de responsabilidade. Do momento em que toma a incumbência, no
entanto, segue em frente com uma disposição e uma coragem inquebrantáveis.
Esse aspecto da sua atuação jamais deve ser esquecido a consciência que tem da sua posição de
coordenador do movimento e não de seu criador. Não deseja que a doutrina nascente seja ligada ao seu
nome. Apaga-se deliberadamente e tenazmente para que a obra surja como planejada, isto é, uma
doutrina formulada pelos Espíritos e transmitida aos homens pelos Espíritos, contida numa obra que fez
questão de intitular “O Livro dos Espíritos”. Por outro lado, não é intenção dos mensageiros espirituais
— ao que parece — ditar um trabalho pronto e acabado, como um “flash” divino, de cima para baixo.
Deixam a Kardec a iniciativa de elaborar as perguntas e conceber não a essência do trabalho, mas o
plano geral da sua apresentação aos homens. A obra não deve ser um monólogo em que seres
superiores pontificam eruditamente sobre os grandes problemas do ser e da vida; é um diálogo no qual
o homem encarnado busca aprender com os irmãos mais experimentados novas dimensões da verdade.

E preciso, pois, que as questões e as dúvidas sejam levantadas do ponto de vista humano, para que o
mundo espiritual as esclareça na linguagem simples da palestra, dentro do que hoje se chamaria o
contexto da psicologia específica do ser encarnado.

Por isso, Kardec não se julga o criador da Doutrina, mas é infinitamente mais do que um mero copista ou
um simples colecionador de pensamentos alheios. Deseja apagar-se individualmente para que a obra
sobreleve às contingências humanas; a Doutrina não deve ficar “ligada” ao seu nome pessoal como, por
exemplo, a do super-homem a Nietszche, o islamismo a Maomé, o positivismo a Augusto Comte ou a
teoria da relatividade a Einstein; é, no entanto, a despeito de si mesmo, mais do que simples
colaborador, para alcançar o estágio de um coautor quanto ao plano expositivo e às obras
subsequentes. Os Espíritos deixam-lhe a iniciativa da forma de apresentação. A princípio, nem ele
mesmo percebe que já está elaborando ‘O Livro dos Espíritos”; parece-lhe estar apenas procurando

respostas às suas próprias interrogações. Homem culto, objetivo, esclarecido e com enormes reservas às
doutrinas religiosas e filosóficas da sua época, tem em mente inúmeras indagações para as quais ainda
não encontrara resposta. Ao mesmo tempo em que vai registrando as observações dos Espíritos, vai
descobrindo um mundo inteiramente novo e insuspeitado e tem o bom senso, de não se deixar fascinar
pelas suas descobertas.

E, pois, ao sabor de sua controlada imaginação que organiza o esquema das suas perguntas e quando dá
conta de si tem anotações metódicas, lúcidas, simples de entender e, no entanto, do mais profundo e
transcendental sentido humano. Sem o saber, havia coligido um trabalho que, pela sua extraordinária
importância, não poderia ficar egoisticamente preso à sua gaveta; era preciso publicá-lo e isso mesmo
lhe dizem os Espíritos. Assim o fez e sabemos de sua surpresa diante do sucesso inesperado da obra.
Daí em diante, isto é, a partir de “O livro dos Espíritos”, seus amigos assistem-no, como sempre o
fizeram, mas deixam-no prosseguir com a sua própria metodologia e nisso também ele era mestre
consumado, por séculos de experiência didática. As obras subsequentes da Codificação não surgem mais
do diálogo direto com os Espíritos e sim das especulações e conclusões do próprio Kardec, sem jamais
abandonar, não obstante, o gigantesco painel desenhado a quatro mãos em “O livro dos Espíritos”.
Conversando uma vez, em nosso grupo, sobre o papel de certos espíritos na história, disse-nos um
amigo espiritual que é muito importante para todos nós o trabalho daqueles a quem ele chamou
Espíritos ordenadores. São os que vêm incumbidos de colocar em linguagem humana, acessível, as
grandes ideias. Sem eles, muito do que se descobre, se pensa e se realiza ficaria perdido no caos e na
ausência de perspectiva e hierarquia. São eles — Espíritos lúcidos, objetivos e essencialmente
organizadores — que disciplinam as ideias, lhes descobrindo as conexões, implicações e consequências,
colocando-as ordenadamente ao alcance da mente humana, de modo facilmente acessível e assimilável,
sob a forma de novas sínteses do pensamento. São eles, portanto, que resumem um passado de
conquistas e preparam um futuro de realizações. Sem eles, o conhecimento seria um amontoado
caótico de ideias que se contradizem, porque invariavelmente vem joio com o trigo, na colheita, e ganga
com ouro, na mineração. São eles os faiscadores que tudo tomam, examinam, rejeitam, classificam e
colocam no lugar certo, no tempo certo, altruisticamente, para que quem venha depois possa
aproveitar-se das estratificações do conhecimento e sair para novas sínteses, cada vez mais amplas,
mais nobres, mais belas, “ad infinitum”.

Allan Kardec é um desses espíritos. Não diremos que seja um privilegiado porque essa classificação
implica ideia de prerrogativa mais ou menos indevida e as suas virtudes são conquistas legítimas do seu
espírito, amadurecidas ao longo de muitos e muitos séculos no exercício constante de uma aguda
capacidade de julgamento — é, pois, um direito genuinamente adquirido pelo esforço pessoal do
espírito e não uma concessão arbitrária dos poderes superiores da vida. O trabalho que realizou pela
Doutrina Espírita é de inestimável relevância. Para avaliar a sua importância basta que nos coloquemos,
por alguns instantes, na posição em que ele estava nos albores do movimento. Era um homem de 50 –
anos de idade, professor e autor de livros didáticos. Sua atenção é solicitada para os fenômenos, mas
ele não é de entregar-se impulsivamente aos seus primeiros entusiasmos. Quer ver primeiro, observar,
meditar e concluir, antes de um envolvimento maior. Quando recebe a incumbência e percebe o vulto
da tarefa que tem diante de si, nem se intimida, nem se exalta. É preciso, porém, formular um plano de
trabalho. Por onde começar? Que conceitos selecionar? Que ideias têm precedência sobre outras?
Serão todas as comunicações autênticas? Será que os Espíritos sabem de tudo? Poderão dizer tudo o
que sabem?

É tudo novo, tudo está por fazer e já lhe preveniram que o mundo vai desabar sobre ele. O cuidado tem

de ser redobrado, para que o edifício da doutrina não tenha uma rachadura, uma fresta, um ponto
fraco, uma imperfeição; do contrário, poderá ruir, sacrificando toda a obra. Os representantes das
trevas estão atentos e dispostos a tudo. Os Espíritos o ajudam e o inspiram e o incentivam, embora
sejam extremamente parcimoniosos em elogios e um tanto enérgicos nas advertências. Quando notam
um erro de menor importância numa exposição de Kardec, não indicam o ponto fraco; limitam-se a
recomendar-lhe que releia o texto, que ele próprio encontrará o engano. Do lado humano, encarnado,
da vida, é um trabalho solitário. Não tem a quem recorrer para uma sugestão, um conselho, um debate.
Os amigos espirituais somente estão à sua disposição por algum tempo, restrito, sob limitadas
condições, durante as horas que consegue subtrair ao seu repouso, porque as outras são destinadas a
ganhar a vida, na dura atividade de modesto guarda-livros.

Sem dúvida alguma, trata-se de um trabalho de equipe, tarefa pioneira, reformadora, construtora de um
novo patamar para a escalada do ser na direção de Deus. As velhas doutrinas religiosas não satisfazem
mais, a filosofia anda desgovernada pelos caminhos da negação e a ciência desgarrada de tudo,
aspirando ao trono que o dogmatismo religioso deixou vago. No meio de tudo isso, o homem que pensa
e busca um sentido para a vida se atormenta e se angustia, porque não vê suporte onde escorar sua
esperança. A nova doutrina vem trazer-lhe o embasamento que faltava, propor uma total reformulação
dos conceitos dominantes. Ciência e religião não se eliminam, como tantos pensavam; ao contrário, se
completam, coexistindo com a filosofia. O homem que raciocina também pode crer e o crente pode e
deve exercer, em toda a extensão, o seu poder de análise e de crítica. Isso não é apenas tolerado, senão
estimulado, pois entende Kardec que a fé só merece confiança quando passada pelos filtros da razão. Se
não passar, é espúria e deve ser rejeitada.

Concluindo, assim, o trabalho que lhe competia junto aos Espíritos ainda lhe resta muito a fazer, e o
tempo urge. Incumbe-lhe agora inserir a nova doutrina no contexto do pensamento de seu tempo —
como se diria hoje. Terminou o recital a quatro mãos e começa o trabalho do solista, porque o mestre
ainda está sozinho entre os homens, embora cercado do carinho e da amizade de seus companheiros
espirituais. Atira-se, pois, ao trabalho. A luz do seu gabinete arde até altas horas da noite. E preciso
estudar e expor aos homens os aspectos experimentais implícitos na Doutrina dos Espíritos. Desses
aspectos, o mais importante, sem dúvida, é a prática da mediunidade, instrumento de comunicação
entre os dois mundos. Sem um conhecimento metodizado da faculdade mediúnica, seria impossível
estabelecer as bases experimentais da doutrina. Daí, “O livro dos Médiuns”.

Em seguida, é preciso dotar o Espiritismo de uma estrutura ética. Não é necessário criar uma nova
moral; já existe a do Cristo. O trabalho é enorme e exige tudo de seu notável poder ordenador. E que o
ensinamento de Jesus, com a passagem dos séculos e ao sopro de muitas paixões humanas, ficara
soterrado em profunda camada de impurezas. Kardec decidiu reduzir ao mínimo os atritos e
controvérsias, buscando nos Evangelhos apenas o ensinamento moral, sem se deter, portanto, na
análise dos milagres, nem dos episódios da vida pública do Cristo, ou dos aspectos que foram utilizados
para a elaboração dos dogmas. Dentro dessa ideia diretora, montou com muito zelo e amor “O
evangelho segundo o Espiritismo”.

O problema dos dogmas — pelo menos os principais — ficaria para “O Céu e o Inferno” e sobre as
questões científicas ainda voltaria a escrever em “A Gênese”.

E assim concluía mais uma etapa da sua tarefa. O começo, onde andaria? Em que tempo e em que
ponto cósmico? Era — e é — um espírito reformador, ordenador, preparador de novas veredas. A
continuação, seus amigos espirituais deixaram-no entrevê-la ao anunciar-lhe que se aproximava o

término da existência terrena, mas não dos seus encargos: voltaria encarnado noutro corpo, lhe
disseram, para dar prosseguimento ao trabalho. Ainda precisavam dele e cada vez mais. Nada eram as
alegrias que experimentava ao ver germinar as sementes que ajudara a semear; aquilo eram apenas os
primeiros clarões de uma nova madrugada de luz. Quando voltasse, teria a alegria imensa de ver
transformadas em árvores majestosas as modestas sementeiras das suas vigílias, regadas por dores
muitas. Não seria mais o vulto solitário a conversar com os Espíritos e a escrever no silêncio das horas
mortas —teria companheiros espalhados por toda a Terra, entregues ao mesmo ideal supremo de
trabalhar sem descanso na seara do Cristo, cada qual na sua tarefa, conforme seus recursos,
possibilidades e limitações, dado que o trabalho continua entregue a equipes, onde o personalismo não
pode ter vez para que as paixões humanas não o invalidem.

“De modo que — dizia Paulo — nem o que planta é alguém, nem o que rega, senão Deus que a faz
crescer. E o que planta e o que rega são iguais; se bem que cada um receberá o seu salário segundo seu
próprio trabalho, já que somos colaboradores de Deus e vós, campo de Deus, edificação de Deus” (1
Coríntios, 3:7 a 9).

Trabalhadores de Deus desejamos ser e o seremos toda vez que apagarmos o nosso nome na glória
suprema do anonimato, para que o nosso trabalho seja de Deus, que faz germinar a semente e crescer a
árvore, e não nosso, que apenas confiamos a semente ao solo. Somos portadores da mensagem, não
seus criadores, porque nem homens nem espíritos criam; apenas descobrem aquilo que o Pai criou.
São essas as dominantes do espírito de Kardec. Sua vitória é a vitória do equilíbrio e do bom senso, é a
vitória do anonimato e da humildade, notável forma de humildade que não se anula, mas que luta e
vence. Como figura humana, nem sequer aparece nos livros que relatam a saga humana. Para o
historiador leigo, quem foi Kardec? Seu próprio nome civil, Denisard Hypollite Leon Rivail, ele o apagou
para publicar seus livros com o nome antigo de um obscuro sacerdote druida.

De modo que não é somente a obra realizada por Kardec que devemos estudar, é também sua atitude
perante a obra, porque tudo neste espírito é uma lição de grandeza em quem não deseja ser grande.

Written by 

Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.