Por Antônio Henrique Botticelli
Ao longo da história da humanidade, muitas superstições foram criadas, entre elas, a sorte e o azar, gerados por amuletos e situações. Mas até que ponto isso pode ser mentira ou realidade? É o que discutiremos hoje.
No início da história escrita, a ideia de que quando algo bom acontecia era sorte, já nascia, e a de que situações ruins eram azares, também. O homem possui um instinto que passa a responsabilidade de seus atos diretamente para alguma coisa, não importando muito o que ela seja. E tais opostos, extremamente populares, ganharam corpo. Desde então, o homem cunhou diversos objetos que, segundo ele, possuíam o poder de trazer sorte ou azar.
Mas, pensemos: o que são a sorte e o azar? Geralmente, se alguém faz algo surpreendente, diz-se que ele teve “Sorte”! De mesmo modo, se essa pessoa perder tudo o que fez, diz-se que ela teve um “Baita Azar”! Mas de onde vem tais poderes? De onde a humanidade tira a energia para poder dizer que tem azar e sorte? Seriam graças divinas? Ou maldições infernais?
Na realidade, a teoria mais básica, diz que nós produzimos nosso destino, e implica que quando acontecem tais situações, em que o azar e a sorte são atribuídos, são na verdade, situações cotidianas, onde soubemos (ou não) aproveitar as oportunidades. Isto mesmo, sorte e azar nada mais são do que as nossas escolhas, devidamente executadas, com resultados positivos (favoráveis) ou negativos (contrários).
Ou seja, quando, através das escolhas, deixamos passar uma dada oportunidade, nós podemos estar criando o nosso azar, ou talvez, a nossa sorte. Assim sendo, o “destino” joga com a gente, dando-nos situações nas quais temos dois caminhos, um levando à chamada sorte e outro ao extremo azar.
Mas e quando acontecem coisas estranhas, como a situação de cair algo em cima de nós e sairmos ilesos? Bom, aí vem uma segunda teoria, baseada no espiritismo, que diz que os espíritos superiores, estão ali para nos ajudar, nos guiar, e nessas determinadas situações, são eles que nos dão este ou aquele empurrãozinho.
Concluindo, entender os fatos da vida como obra da sorte ou do azar é altamente negativo. Para quem vos escreve, eles são oportunidades, e tem de ser exploradas e, quem sabe, manipuladas. Para outros, são graças (ou maldições) divinas! O que são na verdade? Só “Os Outros” (os Espíritos) o sabem.
Adorei o texto. Parabéns.
Mas, fiquei com uma dívida: e quando acontecem coisas que são independentes de escolhas que a gente fez…? Algumas coisas não são simplesmente resultado direto de alguma escola.
Muito boa leitura. Valeu.