Milton Felipeli
Quando se atribui poderes mágicos a pessoas ou objetos, volta- se às origens históricas do totemismo, iniciadas na adoração e veneração do homem diante dos fenômenos da natureza.
As crendices populares e superstições de uma maneira geral, podem e devem ser estudadas a partir do medo e da ignorância.
O desconhecimento sobre as leis naturais em que se sustenta o grandioso fenômeno da vida é responsável desde os primórdios da nossa história, pelo sentimento mágico a respeito de pessoas, coisas e objetos,
Quando se atribui poderes mágicos a pessoas ou objetos, volta- se às origens históricas do totemismo, iniciadas na adoração e veneração do homem diante dos fenômenos da natureza.
Tais fenômenos assustavam, intimidavam e causavam verdadeiro pavor ao homem primitivo. E esse sentimento vem acompanhando a humanidade, pois os espíritos que dela fazem parte ainda não se afastaram dessa situação de desconhecimento.
Para dar uma idéia do que acontece em todo o planeta sobre o desconhecimento humano a respeito da vida, citaremos, entre milhares, algumas dessas crendices, superstições e simpatias populares: – para secar o leite materno; – para afugentar maus espíritos; – para acabar com verrugas e calos; – para evitar inimizades entre vizinhos; – para não sofrer acidentes na rua; – para resolver problemas amorosos; – para eliminar a salivação; – para conquistar um homem rico, e assim por diante.
Cada uma dessas crendices possui uma fórmula mágica, com o uso de coisas e objetos, cuja receita deve ser obedecida rigorosamente.
Conforme bem sabemos, a situação em que se encontra qualquer pessoa, guarda relação com as leis de causa e efeito e de livre arbítrio. Seria ilógico e até mesmo irracional admitir o atributo de bondade a Deus, entre outros, e justificar por esse mesmo raciocínio, a dor e sofrimento e o desconforto material e espiritual dos homens.
O que passamos na vida é resultado do que causamos a nós próprios. E isso vale para o individual e o coletivo. Bons resultados nos empreendimentos humanos dependem exclusivamente do bom uso da inteligência, da vontade e do pensamento. Pensar em coisas boas é atrair coisas boas, e o inverso também é verdadeiro.
Ninguém lava louça suja em água já servida. É só experimentar para ver como funciona!
Nota do ECK:
Artigo derivado do Editorial do Programa de Rádio da Associação dos Divulgadores do Espiritismo de São Paulo (ADE-S), intitulado “Ação 2000 – A visão espírita da notícia”, em 2004.
ACESSE OS TEXTOS DA EDIÇÃO:
O espírita perante Deus, por Miguel Vives y Vives (in memoriam)