Cuidado com a cantada espírita, por Edson Figueiredo de Abreu

Tempo de leitura: 2 minutos

Você já ouviu falar da cantada espírita?

Atuando há vários anos (mais de 30) como dirigente de instituição espírita, pude observar a sensualidade exagerada presente no comportamento de muitos frequentadores, voluntários, expositores e até mesmo dirigentes.

São inúmeros os casos de pessoas, na maioria das vezes homens, que se utilizam da crença na reencarnação para dar a “cantada espírita”. Dizem para a moça, que é normalmente mais jovem em relação ao mesmo – estranho, mas nunca vi isso acontecer com uma pessoa mais velha – que ele teve uma “revelação” de que eles teriam sido casados ou namorados em uma vida anterior. E aí começa um processo de perseguição e admoestação, até a jovem ceder ou, em casos mais sérios, se afastar da casa espírita.

Esses infelizes lamentavelmente criam processos obsessivos de “encarnado para encarnado”, em plena casa espírita!

Infelizmente, são pessoas indecentes e desprovidas de vergonha na cara, que além de desequilibradas sexualmente falando, possuem um certo magnetismo hipnótico e um poder de convencimento muito grande, pois invariavelmente acabam conseguindo seu intento de conquista insana.

São pessoas descaradas e inconsequentes, cujo único objetivo é satisfazer sua luxúria. E, para isso, não medem as consequências de seus atos, pois, ao se aproveitarem da carência alheia, muitas das vezes acabam destruindo pessoas e relacionamentos. Pois muitos destes são casados!

Um fator que observei que contribui para a “cantada espírita”, é que 80% do público que frequenta as instituições espíritas é composto por mulheres. São em menor número os homens e, normalmente, tais possuem algum tipo de relevância na instituição, o que faz com sejam vistos como “especiais”, pelos incautos. A ignorância em geral faz criar, para estas pessoas, uma espécie de “aura de superioridade”, que lhe facilita inclusive a fascinação por si mesmo e, com isso, o faz acreditar que pode tudo.

O líder espírita deveria ser o primeiro a dar exemplos de equilíbrio, desapego, probidade e benemerência. E estes, que usam artifícios de conquista para satisfazerem seu ego perturbado, com certeza haverão de sofrer as consequências dos seus atos. Principalmente quando acordarem para a realidade.

Você, jovem frequentadora de casa espírita, tenha cuidado com a “cantata espírita” e máxima cautela em relação a dirigentes ou expositores, sobretudo os melosos e insinuantes. Estes são verdadeiros “lobos” em pele de “cordeiro”.

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Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

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