Por Coletivo Espírita Espiritismo COM Kardec (ECK)
Foto de Joedson Alves/Agencia Brasil
Brasilia (DF) 08/01/2023 – Golpistas invadem prédios públicos na praça dos Três Poderes. Na foto, Vândalo atira objeto contra prédio do STF.
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A canhestra atitude de utilizar parcialmente a motivação da Filosofia Espírita para interpretar, em sede de mera opinião, os fatos históricos, na defesa de suas próprias ideologias.
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A Democracia é, até hoje, o regime político mais aperfeiçoado para o planeta em que habitamos, dentro da esteira da Lei do Progresso e na vigência da pluralidade dos mundos habitados. Kardec parte da ideia de um regime democrático para defender a Aristocracia como a evolução deste, remontando aos antigos filósofos gregos, para recomendar o “governo dos melhores” (“Obras Póstumas”, ao final da primeira parte – “As Aristocracias”).
A Democracia pressupõe, para a sanidade de uma civilização ou sociedade, a alternância de poder entre os grupos políticos que se organizam conforme as leis vigentes em cada um dos Estados. Neste sentido, os eleitores (cidadãos, povo) escolhe de forma legítima seus representantes para os cargos políticos do Executivo e do Legislativo. Assim o é desde 1989, quando, a partir de uma nova Constituição, foi devolvido aos cidadãos o direito de escolha do Presidente da República.
Para conquistar ou manter o poder político, derivado da eleição, é natural que candidatos, partidos, coligações e conglomerados ideológicos utilizem suas “armas”, que devem se restringir ao campo dos argumentos, das ideias e propostas, afastando-se, de pronto, qualquer tipologia de violência. Nem verbal, nem psicológica, nem física. Sob nenhum pretexto ou justificativa. O pacifismo é fundamental ao Progresso e, para garantir a paz, devem ser utilizados todos os instrumentos possíveis para combater a violência e o crime.
O Brasil tem passado por turbulências nesta “área” e, notadamente, os últimos oito anos têm registrado, além dos debates, embates e atos criminosos. O maior deles – conforme já tratamos em outro Editorial neste Portal – ocorreu em 8 de janeiro de 2023, e teve como palco e cenário a praça dos Três Poderes na capital da República brasileira, Brasília (DF). Os episódios dantescos, registrados pela mídia, até hoje ecoam em nossas mentes, como um sinal da decadência de um povo – ainda que parcialmente e em minoria, mas com efeitos, naquele dia, devastadores e com custos financeiros altíssimos para a recomposição do “status quo ante”.
Mas, tristemente, os ecos daquela jornada ainda se fazem presentes em discursos – inclusive os que possuem um tom “adocicado”, calcado em uma retórica bastante antiga e costumeira, sobretudo considerando o meio espírita brasileiro. O discurso, quase sempre, traz como anteparo e referência passagens bíblicas ou evangélicas, para seduzir ouvidos e mentes, dando-lhes, a priori e falsamente, um caráter de verdade e sabedoria. Não, senhores!
Por trás de todo discurso existe uma intenção, um desejo, um objetivo, uma ideologia. Mesmo que se refira a algum(ns) recorte(s) de fatos reais, vistos à distância (física e temporal), o que, em regra, deveria demonstrar maturidade para observação e formação de convicção “sem o calor das emoções”, é lamentável vermos falas que tentam desconstituir os crimes – já conhecidos, constantes de documentos policiais de investigação e em fase de processamento para posterior envio aos juízos competentes, para a apuração completa da responsabilidade (penal, cível e indenizatória) – para falsamente atribuir ao tratamento policial dado aos flagrantes, outros supostos “crimes”.
Em específico, falamos da manifestação em grande auditório do médium Divaldo Franco, em vídeo – possivelmente em uma reunião pública na cidade de Salvador (BA), recentemente – em que o tribuno demonstra sua “indignação” e “protesto” contra a prisão de pessoas – em sua verve.
Acrescenta o longevo expoente do meio espírita que, em geral, nós agiríamos com “desfaçatez” para encarar as coisas “feitas pelos poderosos” e silenciamos em relação a “leis absurdas”. E fala de “prisões estúpidas sem julgamento”, se referindo a detenção realizada pelas autoridades policiais da capital federal, após os atentados terroristas contra os edifícios públicos, de pessoas que compunham aglomerados de protesto contra a eleição e a posse do novo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e, não obstante, defendendo o golpe e a transferência da titularidade governamental ao candidato democraticamente derrotado.
Absurdamente, o Senhor Orador, afirma que “ninguém estava com revólver, nem faca, nem canivete, nem gilete, nem cortador de unha, não tinham nada”. E complementa: “mil e tantas pessoas, crianças de colo, idosos de oitenta anos”. Conclui, ele, que isto “não sensibilizou” e “a imprensa nem toca no assunto, porque desagradava os seus patrocinadores”.
E, num recado claro ao “rebanho espírita”, sentencia que estes, os espíritas, são coniventes, para não se incomodarem.
Vale destacar que o expositor, ainda, como anteparo “lírico” e “de autoridade”, cita a sublime fala de Martin Luther King Jr., diante de crimes: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.
Que encruzilhada é esta em que nos encontramos? Onde foi parar a lucidez e a excelência de conteúdo derivadas da Filosofia Espírita, para, mesmo justificada sobre o mantra de que “o espírita não deve se envolver em política”, vez por outro, esta ou outras “representantes” do meio espírita, se arvoram no direito de apresentar suas falas políticas, para justificar suas preferências, seus apoios ou suas simpatias?
Como, em sã consciência, tentar ressalvar, introdutoriamente, as pessoas que estavam reunidas em torno de um objetivo, que era o protesto em relação à consumação da democracia, com a proclamação do resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral, a diplomação dos eleitos (Presidente e Vice) e a Posse destes, ocorrida no Parlamento Nacional, numa união legal, democrática e republicana dos Três Poderes – os mesmos que foram atacados, vilipendiados e desrespeitados por vândalos, terroristas e criminosos.
Mas, não estamos num Estado de exceção. A detenção se deu, dentro do Estado Democrático de Direito, com a salvaguarda dos direitos do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal – que o orador em tela não conhece, porque não lhe convém, ou porque deseja “sensibilizar” a opinião pública com o jargão de sua fala (“prisões estúpidas sem julgamento”). Estúpidos e injustificáveis foram os atos de barbárie, cujas cenas correram o mundo inteiro, num retrato da nossa ausência de civilidade, enquanto povo, e do respeito às regras jurídicas da própria Democracia. E se há, entre os investigados, inocentes, os registros de imagens irão demonstrar tal condição, restituindo-se-lhes a liberdade.
Pessoas públicas e que detém, pela importância da sequência de anos e décadas, na representação de ideologias, filosofias, religiões, movimentos sociais e congêneres, devem prezar pela cautela na separação de “opiniões pessoais” e de manifestações derivadas das linhas ideológicas que representam. É o caso do Espiritismo. Ainda que a Doutrina dos Espíritos esteja claramente apresentada nas trinta e duas obras de Allan Kardec, a existência de expoentes espíritas, tratando de temas, analisando fatos naturais e sociais e atos humanos, pode se revestir de autoridade e pertinência, tornando viva e dinâmica a proposta filosófica, como, em contraponto, pode representar a falibilidade e a imperfeição dos seus expoentes. Como é o caso.
Guardasse Divaldo, desde muitos anos atrás, as suas preferências políticas e ideológicas para o momento de suas reflexões íntimas e para quando repousasse a cabeça no travesseiro. Ou para diálogos íntimos com os seus mais próximos, familiares e colaboradores. O uso das tribunas e dos microfones em “grandes eventos”, para manifestar o seu “apreço” a determinadas figuras políticas (Doria, Moro, Bolsonaro, para ficarmos, apenas, nos últimos), compromete totalmente o “espírito do Espiritismo” e se distancia da mesma “toada” assumida pela maioria dos espíritas (conservadores) das últimas décadas, calcado no bordão “espírita não trata de Política” ou “Espiritismo não se mistura com Política”. A isto, o populacho consagra: “faz o que eu digo, mas não o que eu faço”.
Ao proclamar e defender a “inocência” de pessoas que foram detidas pelas autoridades no dia 8 de janeiro último e seguintes, como decorrência das investigações realizadas – que incluem, também, a detenção e o processamento, nos dias seguintes, daquelas que também foram identificadas por postagens em redes sociais, com o deboche e a “vitória” em relação aos crimes cometidos, em fotos e vídeos – Divaldo se comporta à similitude de um “líder talibã”, que prega a desobediência civil, porque se reporta ao “silêncio” daqueles (espíritas) que não protestaram contra a “prisão estúpida sem julgamento” dos manifestantes.
Quanto às “crianças de colo” ou aos infantes de tenra idade, como aos menores em geral, porventura presentes nos “acampamentos patriotas” ou na “marcha” que foi transmitida em tempo real, pelas emissoras de mídia televisiva e internet, naquele tristonho e fatídico primeiro domingo após a posse presidencial, é desconhecer a regra de responsabilidade familiar e cível dos pais e responsáveis em relação aos filhos, netos e sobrinhos. Quem para lá os levou? O que faziam lá? Qual era a motivação dos “protestos”, tidos como inicialmente, “pacíficos”?
Quanto aos “idosos de oitenta anos” – não sabemos, francamente, se os havia entre os “manifestantes” – é preciso salientar a regra áurea de responsabilidade legal (princípio da legalidade) que infere a qualquer cidadão o dever de conhecer minimamente as regras de convivência social. Vale o adágio, internacionalmente reconhecido: “não é possível invocar o desconhecimento da lei para o cometimento de qualquer ilegalidade ou crime”. Independente, portanto, da quantidade de anos e décadas, todo indivíduo com idade adulta – acima dos dezoito anos é plenamente responsável por seus atos.
O citado tribuno, queiramos ou não, sigamos ou não as suas falas, obras e ações, é um “líder espírita” e deveria se comportar como tal. Deveria proceder em relação a esses temas “agudos”, com menos paixão e parcialidade, ainda que a retórica calcada em emocionar seu público seja o instrumento de sua trajetória há mais de setenta anos. Kardec, para situações congêneres, já teria sugerido, fraternalmente: “Na ausência dos fatos, a dúvida é a opinião do homem prudente”.
Mas Divaldo não duvidou. Não foi prudente. Não tem sido. Escolheu “um dos lados” e tem desferido sequenciais golpes à democracia e à temperança no agir. Suas manifestações – não só em questões afetas à política governamental, mas, também, em temas ligados à afetividade, amor e sexualidade (como o seu tosco discurso sobre “ideologia de gênero” e a sua manifestação endossando a esdrúxula teoria anticientífica das “crianças índigo”), também já produziram um enorme dano ao edifício espírita e à logicidade racional estabelecida como premissa fundamental pelo Professor Allan Kardec.
Não vimos o vetusto orador – prestes a comemorar 96 anos de idade – com a sensibilidade de uma alma nobre, defender os Yanomamis, neste atentado cometido contra a sua etnia, nos sucessivos descasos governamentais e na falta de proteção política e jurídica, do governo anterior aos nossos irmãos índios.
Não vimos o celebrado médium manifestar qualquer empatia em relação aos quase setecentos mil mortos pela pandemia de Covid-19, em nosso país, alcandoradamente tido como “coração do mundo e pátria do evangelho”, nem aos seus familiares, que perderam os entes queridos.
Não presenciamos qualquer gesto de solidariedade e de reprovação às “leis” ou aos “poderes constituídos” – incluindo-se as forças policiais – da parte do idolatrado conferencista, em relação às milhares de vítimas LGBTQIA+, pois a cada 27 horas uma pessoa deste segmento é morta no Brasil.
Não estivemos diante do engajamento do destacado psicógrafo a nenhuma campanha efetiva de resgate da dignidade e acerca das políticas e programas de transferência de -renda (como o Bolsa Família) capazes de retirar da indigência e superar a linha de pobreza de milhões de irmãos nossos, cidadãos brasileiros.
Nos parece que a sensibilidade, a empatia, a solidariedade e o engajamento cívico do Senhor Divaldo Franco são seletivas, convenientemente arquitetadas em concordância com o seu próprio espectro ideológico. Ou, como diria Kardec, a sua opinião espiritual individual, afastando-se a premissa espírita da “concordância universal dos ensinos dos Espíritos”. E possuem, como tal, e ao contrário do seu e do discurso de muitos espíritas de reconhecimento social, uma clara vinculação à “política mundana”, para se posicionar, em tantos sequenciais momentos contra determinadas “cores partidárias” e a favor de outras. Lamentavelmente.
Todo fundamentalismo segue como preocupante, perigoso e deplorável. O fundamentalismo espírita, também. Apesar da Filosofia Espírita se constituir sobre outras bases, distintas das descritas neste Editorial, propugnando a superação individual e coletiva na senda da Lei do Progresso, há os que ainda insistem em se vincular aos efêmeros valores mundanos, constantes em linhas ideológicas que se travestem de poder e autoridade.
Vale lembrar, tristonha e marcadamente, que líderes de religiões e seitas estiveram, no curso da História, ao lado de ditaduras, como as de Napoleão, Hitler e Mussolini, num passado mais recente e, no nosso quadrante sul-americano, ao lado das ditaduras e regimes militares. E os poucos que bradaram contra o aniquilamento dos mínimos direitos humanos foram perseguidos, “desaparecidos”, presos, torturados, mortos ou exilados.
Ainda que o conteúdo espiritual constante de suas obras seja discutível, do ponto de vista da Filosofia Espírita – sobretudo pelo dever dos espíritas em analisar qualquer psicografia e submetê-la ao cotejo com os princípios fundamentais do Espiritismo – e, também, sua obra assistencial, longeva, de várias décadas, na região metropolitana de Salvador (BA) seja respeitável e valorosa, Franco, com estas atitudes e pronunciamentos, nitidamente parciais, do ponto de vista político-ideológico, na defesa do indefensável, em vários e sucessivos momentos, assina um atestado de óbito em vida para a respeitabilidade que angariou em mais de sete décadas como “expoente do meio espírita”. É, praticamente, um suicídio público.
A idolatria que o erigiu à condição de sapiência e não-contraditoriedade e, consequentemente, a uma infalibilidade – bem à moda das bulas papais – é o caminho sem volta de líderes religiosos de todos os tempos. A “necessidade” dos “fiéis” (ou, no caso espírita, os adeptos da filosofia) em receber “uma orientação” advinda dos “representantes”, como a “palavra oficial” foi, seguramente, neste caso divaldiano, o combustível retroalimentado, a via de mão dupla, entre os que desejam ser liderados e a vaidade do líder escolhido. Triste!
Há, neste país e neste planeta, tanto a ser feito pelo soerguimento moral, pelo desenvolvimento natural das virtudes, pela solidariedade e fraternidade entre os irmãos de planeta e, ainda mais, baseando-nos no substrato de validade da existência da proposta espírita para a Humanidade, que haja além do verbo e da palavra escrita, a atitude, isto é, o envolvimento dos homens de bem na construção de uma Humanidade regenerada, superando o já longo estágio de “expiações e provações” que a Terra consigna há mais de dois mil anos.
Não há, amigas e amigos espíritas, outro caminho. A regeneração social se faz com mangas arregaçadas, enfrentando desafios, rompendo com ditaduras e afastando as violências, todas elas.
No momento, concluímos que o personagem em tela adota a canhestra atitude de utilizar parcialmente a motivação da Filosofia Espírita para interpretar, em sede de mera opinião, os fatos históricos, na defesa de suas próprias ideologias.
Que Divaldo encontre, logo, a serenidade e a logicidade racional nos seus procedimentos, provavelmente após o seu desencarne, já na morada espiritual. O que hoje, infelizmente, não estamos mais vendo.
Ótimo texto! Parabéns 👏🏿👏🏿👏🏿
Muito triste e lamentável o que vem ocorrendo com o “rouxinol do Espiritismo”!
Eu não me decepciono com ninguém, quanto mais com Divaldo. Sou consciente de que o movimento espírita é fundamentalmente conservador de direita, na minha avaliação estimo em 70%. E no segmento conservador se movimentam parcelas de centro direita, de extrema direita não faltando os reacionários, numerosos. Divaldo apenas reproduz suas próprias idiossincrasias e as desse movimento que somam os 70%.
Triste, muito triste mesmo o posicionamento extraviado deste cidadão que teoricamente tem levado a diversos pontos do planeta as propostas espíritas… decepção esta é palavra para expressar meu sentimento sobre as posições de Divaldo Franco…
Não, a princípio Divaldo é humano, ser falível, discordo totalmente dele nessa fala. Não, 70% dos espíritas não pensam igual. Só a Deus devemos seguir cegamente, todos os demais seres humanos são falíveis. Cada ser há de ter discernimento, capacidade de pensar. Amo a doutrina espírita, mas não concordo com tudo e nem com todos. Politicamente, acho que as prisões foram bem feitas, cometeram crime, temos lei a ser cumprida.
Lamentável, mas evidencia e aflora o que sempre foi, a exemplo do que se ocultava entre parte da população brasileira.
Sempre tive um pé atrás com este senhor. Mas iniciando na doutrina achava que eu era o problema….muito triste mesmo chegar a este ponto.
Faço minhas as suas palavras. Sempre tive uma certa rejeição a suas atitudes. Mas achava que eu era o problema.
A idade chega pra todos, não sei se é o caso dele, que já o fez caducar, ou fanatismo (um paradoxo, “espírita” fanático?!) Infelizmente, o Espiritismo à brasileira é uma igreja pentecostal que a acredita na reencarnação, a única diferença. O mesmo reacionarismo e hipocrisia. Por isso, há anos não frequento mais nenhum Centro Espírita. Fico só na vida, no dia-a-dia e acompanhando ECK e Cosme Massi no kardecplay. Um abraço e nos livremos de qualquer forma de fanatismo.
Compactuo com seu comentário.Me afastei de casas espíritas,e não da doutrina.Acredito que meu tempo ali já se foi.Nao sou conservadora,aliás,nunca fui.Esses tempos me mostraram que posso sim ser espiritualista sem ser parte de nenhum rebanho.Vivendo e aprendendo
Concordo plenamente com esse editorial.
Pedro Inácio Amor
Parabéns pelo texto.
Infelizmente, a doutrina espírita, no Brasil, começou a se afastar de Kardec desde que médiuns, como Divaldo, começaram a ser mais importantes que o próprio espiritismo.
Lamentável a atitude desse senhor.
Onde está escrita a lei de Deus!
Na consciência!
Hajamos de acordo com a nossa consciência!
adiliarsouza@gmail.com
Não concordo com a opinião pessoal do Sr Divaldo Pereira Franco…
Já faz algum tempo que ele está *Míope*, dizendo absurdos!!! É Obsessão!!!!
Triste ver um espírita de renome, com altas realizações a favor do Cristo, defender terroristas e fascistas. Parece que ele esqueceu os princípios do Evangelho de Jesus. Os terroristas que ele defende iriam explodir um caminhão tanque para matar gente inocente na plataforma de embarque do aeroporto de Brasília. Será que Joanna de Angelis ainda o está mentorando? Pois espíritos de escol se afastam do médium quando este contraria os valores do Cristo. Pela primeira vez, tive vergonha de ser espírita, que deveria sempre defender o Evangelho de Jesus.
Para mim é inacreditável alguém que se diz cristão, defender o direito de golpistas, baderneiros, terroristas, ladrões e falta-me outros adjetivos para classificar os elementos que se organizaram e fizeram ou promoveram tudo aquilo. Bem lembrado que o dito cristão, Divaldo, não se sensibilizou com o holocausto cometido aos Ianomami pelo anterior governante e seus ministros, nem se sensibilizou com a agressão dos golpistas a policiais, cavalos e ao patrimônio público.
Só quero crer que o Sr. Divaldo está totalmente senil ou observado e precisa tratatamrnto urgente.
Divaldo, outra vez Divaldo!
Não de hoje vem sendo vetor de absurdos doutrinários, deturpação, dissensão, etc. Há tempo para tudo e nosso amigo, não há dúvida, parou no dele. Espero que responda por sua postura na justiça, pois sabemos passível de processo.
Vergonha alheia por seus comentários .
Poderia ter sido mais humano, empático e fraterno com seus irmãos.
Não citou o descaso com os povos indígenas, doentes, famintos e abandonados… com o envenenamento dos rios causado pelo garimpo ilegal, com criminosos q abusavam das meninas indígenas , com o desmatamento …etc…etc…
Q decepção!!!!!!!
Vergonha alheia por seus comentários .
Poderia ter sido mais humano, empático e fraterno com seus irmãos.
Não citou o descaso com os povos indígenas, doentes, famintos e abandonados… com o envenenamento dos rios causado pelo garimpo ilegal, com criminosos q abusavam das meninas indígenas , com o desmatamento …etc…etc…
Q decepção!!!!!!!
Concordo infelizmente com o comentário de que o espiritismo é feito de espíritas reacionários e direitistas mas a filosofia espírita não é pode acreditar que pena no fim da vida,parece, mostrar algo tão venial
Desde a declaração sobre o tal “veneravel” juiz da “republica de curitiba” as declarações que faz sobre vários temas (politica, lgbt, etc) só foram ladeira abaixo. Mas dessa vez, apoiar terroristas achando-os inocentes pois não “estavam armados”, foi a cereja do bolo. Se o objetivo foi “furar a bolha” do movimento espírita, conseguiu. E de uma maneira extrema, ao jogar na lama, por sua opinião pessoal (sempre pessimamente aconselhada), o Espiritismo todo. Lamentável.
Já há muito me decepcionei com Divaldo, percebendo quem ele realmente era através de suas falas. Sou espiritualista há muitos anos. Me recuso a me descrever espírita por causa do elitismo filosófico que os espíritas praticam. A meritocracia distorcida por eles também me incomoda muito, além da prática da caridade como uma muleta para sua própria evolução. Todos falam em praticar a caridade, mas não assumem a responsabilidade social que deveriam.
Lamentável e muito preocupante essa fala, pois atrela, queiramos ou não, o movimento espírita a essas ideias absurdas e lunáticas, porque Divaldo é hoje o maior líder espírita encarnado. Que decepção! Aos espíritas, relembro o ensinamento de Emmanuel a Chico Xavier, quando aquele disse a este que ficasse com Kardec, sempre, a despeito das pessoas que pensassem diferente ou expusessem opiniões contrárias ao amor, à caridade e à justiça. Tempos difíceis…
Já faz tempo que tenho me decepcionado com os expositores “espiritas”.
Sejam eles de renome ou os mais simples. Muitos, eu simplesmente deixei de seguir.
Sob meu ponto de vista, somos solicitados a estes comportamentos “diferentes”.
Mas, podemos escolher nossa postura:
1) Mantermo-nos fiéis à doutrina e explicitarmos que nossas próprias opiniões são imperfeitas, ou
2) Mesclarmos nossas opiniões com o “prestígio” da doutrina para que obtenhamos mais prestígio para satisfazer nosso orgulho.
Como sempre, qualquer que seja a escolha, a responsabilidade pelas consequências também será nossa!!!
Em resumo, ao idealizarmos/idolatramos pessoas, incorremos no risco de que elas não sejam (e não são) perfeitas.
Uma pena!
Divaldo está velho, mau informado, disse que a midea não fala nada… Meu Deus…
Não consigo entender estes tristes cidadãos que se dizem espíritas e cristãos, não terem compreendido à maior lei que nos falou Jesus: Ama teu Deus sobre todas coisas e ao seu próximo como a você mesmo. Quem entender essa lei terá outra maneira de pensar e ver o mundo.
Que texto perfeito. Direto e nos faz pensar sobre tudo que têm acontecido. Temos que saber diferenciar a doutrina espírita do movimento espírita e ver que esses que se auto proclamam “representantes da doutrina” na verdade representam apenas a si mesmos. Mais Kardec e menos esses “gurus”.
Muito boa reflexão. Precisamos aprender que Kardec e Jesus , somente eles podem nos dar a direção certa!
Os outros, por melhor que sejam, estão também neste mundo de provas e expiações e consequentemente são imperfeitos como todos nós…
Sinto um mixto de decepção e perplexidade com essa fala de Divaldo. Esse não é o mesmo que conheço dos livros que li e das palestras que assisti. Fico me questionando….
Divaldo está sendo vítima da desinformação. Pessoas muito próximas a ele são a favor do governo de Jair Bolsonaro e enchem seus ouvidos de fake news. Ele, como idoso de 96 anos, não tem autonomia para se informar devidamente. Assim como tantos idosos no Brasil e no mundo, está sendo manipulado… Os espíritos que o assistem não podem intervir neste processo porque aí incide a autonomia dele e das pessoas que o rodeiam, exercendo seu livre arbítrio. Claro que as consequências disso advirão. Mas é muito triste ver uma pessoa com a biografia de Divaldo, no fim de sua jornada encarnatória, dando causa para questionamentos a sua conduta. E o pior, confundindo o espíritas pouco ou nada estudados, aqueles que só se dizem espíritas, mas em verdade nada conhecem da doutrina, porque um verdadeiro espírita jamais teria dúvida alguma sobre como se posicionar politicamente no Brasil atual.
Concordo! Parabéns
Espíritismo de direita e esquerda isso não existe no pantateuco Kardeciano. Vejo muitos espíritas mediuns com responsabilidade com livros publicados a defender posições radicais defendendo pessoas anti ciência, xenofobismo, racismo, homofobia…. Como é possível? A obra de Kardec ditada pelos espíritos superiores tem como supervisor, Jesus Cristo. Meu Mestre é o mestre do amor, Mestre da tolerãncia. A vida de Jesus, o seu comportamento enquanto Homem, aqui na Terra, é o espelho da caminhada que a humanidade lentamente tem que trilhar. Divaldo como fugiste de Jesus… será vaidade ou obsessão, meu amigo? Eu tenho muitos defeitos, sei que sou obsidiado, urgulhoso…. Agora tu Divaldo que deverias ser o expoente máximo do espiritismo na Terra, amigo de outro meu Mestre, Chico Xavier, dás um golpe tremendo no movimento espírita. Não no espiritismo que está bem solidifica da no pantateuco Kardeciano.
Como vou acreditar em ti, agora. Que decepção… Estou triste muito triste
Chega ser doloroso ver alguém como Divaldo, que tanto difundiu a doutrina espírita kardescista, defendendo o indefensável.
O Divaldo deve ter lamentado em defender a baderneira que fizeram ao Congresso! Vamos perdoa-lo! Talvez a idade afetou seus neurônios e fugiu da doutrina KARDESISTA.