E o espírito de sistema?, por Marcelo Henrique

Tempo de leitura: 10 minutos

Marcelo Henrique

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O Espiritismo, portanto, se configura na forma de uma filosofia dinâmica, aberta e progressiva, jamais encerrada em um molde sistemático e nem nas tendências exclusivas de dadas correntes de pensamento ou expoentes de determinada ideia ou doutrina.

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 Volta e meia a expressão “espírito de sistema” surge em discussões de grupos espíritas. Vale dizer que estamos situando a questão do debate entre estudiosos espíritas, que se distanciam do “lugar comum” da mera interpretação de textos contidos seja em “O livro dos Espíritos”, seja em “O evangelho segundo o Espiritismo”, em que a análise acaba restrita ao vernáculo ou à pretensa intenção – seja de Kardec, seja de algum Espírito Superior que assina dada mensagem – em caráter especulatório, quase sempre.

Sim, é preciso enaltecer o surgimento e a manutenção de fóruns livres de debates, composto por espíritas, em ambientes presenciais ou – mais comumente, neste cenário pandêmico – virtuais. Aliás, a acessibilidade aos meios informáticos e a expansão das chamadas redes sociais levou ao “encontro” de muitos espiritistas, antes dispersos e que não se conheciam, aproximando mentes e corações que pensam e que desejam ser, o Espiritismo, o móvel propulsor das necessárias reformas sociais para o planeta (de expiações e provações) em que todos habitamos.

A partir da salutar dialógica e dialética, em equilibrados debates, muito tem se produzido – e com inegável qualidade – pelos pensadores espíritas do Século XXI. E isto nos aponta um cenário futuro de reformulação das instituições e do chamado “movimento espírita”, deixando a feição conservadora e tradicional de “argumento de autoridade” e ascendência dos “intérpretes oficiais”, para a possibilidade de cada um, de per si, construir em torno de si e prodigalizar ambientes mais arejados e dispostos ao contraditório e à progressividade das ideias (conceitos) espíritas. Tal qual, aliás, asseverou o Professor Rivail.

Voltando ao tema central deste ensaio, isto é, a abordagem (espírita) sobre o (eventual) espírito de sistema, presente no Espiritismo, enquanto Doutrina ou Filosofia Espiritualista, vamos enquadrar, de início, o conceito estrutural desta expressão. Espírito de sistema é a atitude de reduzir tudo a sistema, para atuar com juízo preconcebido. Ou, a “Tendência ou índole de interpretar situações específicas como parte de sistema, com suas regras preestabelecidas” (Dicionário Caldas Aulete). O espírito de sistema também pode ser enquadrado como a atitude de obediência à ideia de um filósofo, de um religioso, de um determinado pensador.

Tem-se, assim, na exegese sistêmica, a intenção de tudo condicionar, em termos interpretativos, a uma situação pré-estabelecida, estanque (ainda que permita progressos no entendimento ou na materialização de situações, desde que conformes ao “sistema”), deixando nula margem para a liberdade. Ou, em termos de conceitos espiritistas, ao livre-arbítrio. É comum, inclusive, em muitos espíritas, uma interpretação restritiva do livre agir, como se houvesse algo (ou alguém!) controlando minimamente os atos humanos. Seria, assim, uma “liberdade vigiada”, conceito, aliás, essencial na prédica e na estruturação do pensamento das Religiões em geral: “a mão que tudo vê”, “Deus no comando”, ou “nada acontece sem que seja da vontade de Deus”, por exemplo.

De fato, o campo mais propício para a introdução e continuidade dos “espíritos de sistema” – inclusive entre os espíritas “tradicionais”, que são a parte majoritária do nosso “movimento” – é o componente da fé (ou da religiosidade), que resulta na ideia (pensada, acalentada ou reproduzida) de que somos seres subservientes a uma vontade (inominada) que seria derivada de uma Divindade.

Faço, aqui, um parêntese, para demonstrar, na exegese do pensamento espírita (nele compreendido, claro, o quadrante originário da Filosofia Espírita, composto pelas 32 obras de Allan Kardec, produzidas no intervalo entre 1857 e 1869), uma mudança significativa na abordagem (espírita) sobre Deus. Entre o conceito filosófico clássico expresso na primeira parte de “O livro dos Espíritos” onde Kardec, com imensa dificuldade nas palavras – tanto as por ele utilizadas, nos questionamentos, quanto as que derivaram das comunicações que foram recepcionadas pelos médiuns partícipes – tenta investigar acerca da essência ou natureza divina, e os demais textos expressos sobretudo em três obras “religiosas” ou “filosófico-religiosas” que ele assina: pela ordem, “O evangelho segundo o Espiritismo”, “O Céu e o Inferno” e “A Gênese”. E compõe, assim, de início, um desenho em que a figura não-pessoalizada, não-antropomórfica, não-humana de Deus é o principal destaque – e, talvez, daí, se explique a imensa dificuldade de grande parte dos espíritas (leitores e estudiosos) em entender o alcance das expressões correlacionadas à divindade, neste primeiro capítulo da obra pioneira.

 Depois, com a nítida influência dos textos de matiz evangélico, católico e protestante, marcante tanto em função do linguajar utilizado pelos Espíritos (considerados Superiores) e as “vestes” que ainda ostentavam, em face da sucessiva embocadura nas hostes religiosas, dos sacerdotes e vultos religiosos que assinam muitas das mensagens – e que o leitor reconhecerá, em tais obras, pelas assinaturas expressas – uma visão romântica, clerical, judaico-cristã (com evidente influência de textos do Antigo e do Novo Testamento), que aproxima Deus dos sentimentos e atitudes humanas e, como tal, avança para uma aproximação dos conceitos (tidos como) espiritistas com as afirmações evangélicas das religiões do tempo de Kardec. Um Deus humano, antropomórfico, pessoalizado.

 Sim, havia muito de elevação superior e de fundamentação espírita nos textos – e esta foi a razão de Kardec, pelo Controle Universal dos Ensinos dos Espíritos – ter incluído as dissertações que antes foram veiculadas em muitos fascículos da “Revue Spirite”, elevando-a a conceitos essenciais e principiológicos nas suas “obras fundamentais” de Filosofia Espírita, inclusive as quatro que citamos acima, faltando, apenas, “O livro dos Médiuns” e o livro considerado como basilar e inicial para qualquer “formação” de caráter espírita, “O que é o Espiritismo”.

 O fato é que este “espírito de sistema”, cristão, católico-protestante, estava presente no homem Rivail (e em suas convicções, oriundas da própria formação de sua personalidade, naquela e em encarnações anteriores). Isto fez com que, já como Kardec, ele se deixasse seduzir por afirmações bem “religiosas”, isto é, com a padronagem, a formatação, a estrutura lírica que bem poderia estar afirmada em bulas ou textos para homilias ou pregações nas ditas igrejas cristãs. Lá está o Deus-punitivo, o Deus-censor, o Deus-vigia, o Deus-executor de leis, o Deus-protetor, o Deus-concedente de benesses.

 Neste contexto, é bom repisar, sem sentido contrário, enquanto matiz e expressão de pura filosofia (e, por isso, considerado como fundamento do próprio Espiritismo), um texto da própria lavra do professor francês: “O Espiritismo é uma ciência puramente filosófica; não só não é uma religião, mas não deve ter qualquer caráter religioso. Toda prece dita nas reuniões tende a manter a superstição e a beatice” (“Revue Spirite”, Janeiro, 1866, “Considerações sobre a prece no Espiritismo”).

 Este texto, introdutório na mencionada dissertação do Codificador, é seguido de um valioso parágrafo em que Kardec menciona o tema deste artigo. Vejamos: “A questão da prece foi suficientemente discutida, motivo pelo qual consideramos inútil repetir aqui o que já se sabe a respeito. Se o Espiritismo proclama a sua utilidade, não é por ESPÍRITO DE SISTEMA, mas porque a observação permitiu constatar a sua eficácia e seu modo de ação. Desde que, pelas leis dos fluidos, compreendemos o poder do pensamento, também compreendemos o da prece, que é, também ela, um pensamento dirigido para um fim determinado” (nossos os grifos).

 Mas não foi a primeira vez em que Kardec validou a tese não-sistêmica do Espiritismo. Na obra introdutória, ele assim afirmou: “Este livro é o repositório de seus ensinos. Foi escrito por ordem e mediante ditado de Espíritos superiores, para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do ESPÍRITO DE SISTEMA. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado” (“O Livro dos Espíritos”, nos “Prolegômenos”, nossos destaques).

 Concluindo a nossa retrospectiva sobre os textos em que a expressão aparece, destacamos: “A experiência demonstra que os sábios, tanto quanto os demais homens, sobretudo os desencarnados de pouco tempo, ainda se acham sob o império dos preconceitos da vida corpórea; eles não se despojam imediatamente do ESPÍRITO DE SISTEMA. Pode, pois, acontecer que, sob a influência das ideias que esposaram em vida e das quais fizeram para si um título de glória, vejam com menos clareza do que supomos. Não apresentamos este princípio como regra; longe disso. Dizemos apenas que o fato se dá e que, por conseguinte, a ciência humana que eles possuem não constitui sempre uma prova da sua infalibilidade, como Espíritos” (“O livro dos Médiuns, Cap. XXIV, Item 265, sublinhamos).

 Percebe-se, de pronto, a sinergia e a correspondência entre os três trechos. Reafirma o professor lionês o absoluto distanciamento da Doutrina dos Espíritos com qualquer espírito de sistema e adverte para a questão da interpretação lógico-racional acerca das afirmações contidas nos diálogos com as Inteligências Invisíveis, em todos os tempos, para não sermos surpreendidos pela tácita aceitação dos textos derivados da mediunidade, confiando cegamente na respeitabilidade (exterior) do médium, no destaque de sua assinatura (ou referência à personalidade de destaque em vivências anteriores) ou no conteúdo aparentemente superior – em face da inteligência ou estrutura da linguagem utilizada. O próprio Kardec, no item destacado do seu “Manual dos Médiuns” (o “Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores”, conforme o subtítulo da obra que ele mesmo apresentou), afirma: “A inteligência longe está de constituir um indício certo de superioridade, porquanto a inteligência e a moral nem sempre andam emparelhadas. Pode um Espírito ser bom, afável, e ter conhecimentos limitados, ao passo que outro, inteligente e instruído, pode ser muito inferior em moralidade”.

 Num sobrevoo sobre as atividades espíritas da atualidade, percebe-se, lamentavelmente, a presença e a influência do tal “espírito de sistema”, em afirmações contidas em palestras, artigos ou debates em grupos espiritistas, como a fundamentar uma série de situações, reais ou hipotéticas, na esteira de um determinismo divino e afiançadores de uma posição genuflexa dos homens (Espíritos encarnados) àquilo que eles mesmo chamam de “desígnios divinos”. Inclusive, de modo muito desagradável e desnecessário, há, na fala destes expoentes espíritas, uma retórica de vinculação de situações da atualidade – como a pandemia, a ocorrência de desastres ou catástrofes e os desencarnes coletivos – a ocorrências negativas do passado, destacadas na História, com uma impossível e ilógica associação de personagens, em que se afigura como móvel o “pagamento de débitos pretéritos”, inexoravelmente, para eles.

Deste conjunto de afirmações, repetidas à exaustão pelos frequentadores de instituições e de megaeventos onde se desfilam, em série, tais afirmações e conjecturas, deriva a apresentação de um conjunto de ideias e conceitos interligados, com uma aparente, pretensa e irreal lógica argumentativa, em que são deduzidos princípios e pressupostos, que lhes servem de base e que não podem ser refutados nem removidos, sob pena de tornar inconsistentes os conceitos que deles foram derivados. Eis, aí, o sistema com aparência de Espiritismo!

O elemento cabal, que se fundamenta, ele sim, na principiologia espírita, com sua lógica racional e bom senso – caracterizadores, estes sim, da personalidade e do trabalho teórico-prático realizado por Kardec – acha-se calcado na realidade (tanto a física quanto a espiritual) que desmente as falácias afirmadas como novos elementos doutrinários, pelos expoentes espíritas (sobretudo os dos últimos cinquenta anos).

Kardec não pretendeu estabelecer uma doutrina estanque, calcada em verdades fundamentais e definitivas. Se assim tivesse procedido, teria condenado o Espiritismo nascente a se conformar numa seita dogmática, impedindo que os progressos – sim, no plural! – seja o dos homens e suas sociedades, amparados nas revoluções sociais e nas pesquisas espíritas de variada monta e diversidade, assim como o próprio progresso espiritual, calcado na presença, na Terra, de Espíritos mais adiantados em relação ao padrão “de expiações e provas” (estágio atual da Humanidade, e também vigente na época de Kardec), pudessem fazer a própria Doutrina Espírita progredir.

Ora, se o Espiritismo se resumisse num sistema filosófico (do século XIX), teria abarcado todo o complexo da realidade humano-espiritual apenas até aquele momento, e erigido a arquitetura de um monumento teórico definitivo e sem espaço para modificações. Seria, então, erroneamente, calcado no espírito de sistema e, como tal, amparado na crença e na tendência psicológica de ser uma “verdade absoluta”, o que prejudicaria qualquer investigação e impossibilitando qualquer ampliação dos conhecimentos humanos. Como a realidade, ao contrário, é dinâmica não estando conformada a esquemas rígidos da temporalidade, sustentados sobre ideias e princípios falíveis, posto que tudo no Universo evolui, a mente espírita estaria, a partir disso, apartada da profunda e consciente integração com o mundo real – os fatos, humanos e espíritas, sempre!

Não estando, assim, encerrado num hermético e acabado sistema – o espírito de sistema – o Espiritismo permite rever-se, em termos de conceitos, seja por encampar, em suas teorias, os resultados das pesquisas acadêmico-científicas, seja, pela continuidade do intercâmbio mediúnico e das evocações consultivas às Inteligências Superiores, recebendo novas informações além daquele compêndio apresentado pelo sábio professor francês. Naturalmente, há infinita quantidade de temas que surgiram, após 1869, que não eram verossímeis nem reais para o cenário eurocêntrico do século XIX, mas que precisam da atenção e da análise sob o ponto de vista espiritual-espírita, notadamente.

O que prevalece, em termos de Doutrina dos Espíritos, não são os conceitos, mas os princípios, que decorreram, originalmente, no processo dedutivo de investigação de Kardec, e que se mantém inalterados e permanentes, sem reparos, até hoje. Mas, mesmo neste segmento, o dos princípios, não foi estabelecida uma regra inalterável, tendo dito, o professor francês, de que seria possível o agregamento de novos princípios e, notadamente, ele delegou ao “comitê central” do Espiritismo, a atribuição de examinar e aprovar a entrada, no corpo da Doutrina, de tais princípios novos (vide, a propósito, a dissertação que integra a “Revue Spirite” de dezembro de 1868, intitulada “Constituição Transitória do Espiritismo”).

O Espiritismo, portanto, se configura na forma de uma filosofia dinâmica, aberta e progressiva, jamais encerrada em um molde sistemático e nem nas tendências exclusivas de dadas correntes de pensamento ou expoentes de determinada ideia ou doutrina. Como resultado ideológico ou de produção de um homem de caráter sereno e ponderado que, com frieza e atenção, observava os fatos e dessas observações deduziu as leis que os regiam, aplicando à ciência espírita o método da experimentação. Neste procedimento padrão e costumeiro, jamais escreveu sob a influência de ideias preconcebidas ou qualquer espírito de sistema, porque preferia afastar hipóteses a acatar qualquer delas, e só adotava uma hipótese quando ela era capaz de resolver todas as dificuldades da questão. Só assim, o professor formulava a lei que regia o fenômeno.

Se tivesse adotado o espírito de sistema, Kardec teria, já de início, enfrentado a maior dificuldade de qualquer estudioso ou pesquisador, de qualquer ramo do conhecimento: a mentalidade de resistência às novas descobertas ou à mudança em relação a modelos ultrapassados, ainda vigentes, justamente por desprezar pessoas ou ideias que apontam para algo diferente do conhecido ou concebido.

Como bem pontua Herculano Pires. “no tocante ao aspecto filosófico, o desenvolvimento atual das investigações mostra a posição acertada do Espiritismo como doutrina assistemática, livre dos prejuízos de espírito de sistema” […] Além disso, “a Filosofia Espírita se apresenta como antecipação das conquistas atuais do campo filosófico e abertura de perspectivas para o futuro” (“Introdução à filosofia espírita”).

A peculiaridade da Filosofia Espírita que a diferencia das demais visões filosóficas é que estas últimas são reflexões de seus autores, enquanto aquela, por reunir aspectos “revelados” pelos Espíritos Superiores, apresenta como caracteres a impessoalidade, a universalidade e o distanciamento de qualquer corrente de pensamento humano, não podendo receber nenhuma adjetivação como escola filosófica ou sistema filosófico, porque Kardec não se dispôs a criar  uma ou outro, porque ficaria preso a uma rígida sistematização e, com isso, ficaria obrigado a acomodar os fatos empíricos a padrões (por ele) preconcebidos.

Herculano também destaca que o Espiritismo se assume como doutrina assistemática, conjugando os métodos indutivo e dedutivo para o esclarecimento da realidade em seu duplo sentido: o objetivo e o subjetivo e, neste contexto, representou e ainda representa a antecipação das conquistas atuais do campo filosófico e a abertura de perspectivas para o futuro.

Homem de ponderação, caráter íntegro e saber profundo, Kardec dedicou-se à observação e ao estudo dos fenômenos espíritas, distanciando-se do espírito de sistema, já que este seria a patente negação do objetivo essencial da doutrina que, em “O Espiritismo na sua mais simples expressão” seria: “melhorar os homens, no que concerne ao seu progresso moral e intelectual”. Por isso, disse Kardec: “O Espiritismo não descobriu nem inventou os Espíritos, como não descobriu o mundo espiritual, no qual se acreditou em todos os tempos; todavia, ele o prova por fatos materiais e o apresenta em sua verdadeira luz, desembaraçando-o dos preconceitos e ideias supersticiosas, filhos da dúvida e da incredulidade” (“O que é o Espiritismo”).

Por que, então, os espíritas da atualidade desejam um espírito de sistema para o Espiritismo, na medida em que se cristalizam em verdades absolutas, dogmatizando o conhecimento originário, expresso nas obras de Kardec ou vinculado à aceitação tácita de “revelações” mediúnicas? Eis a grande questão a ser respondida…

 

Imagem de Harish Sharma por Pixabay

 

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Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

One thought on “E o espírito de sistema?, por Marcelo Henrique

  1. Um texto que em última análise aponta que o espiritismo não é encapsulado, é dinâmico, é vivo, com princípios básicos, mas em evolução permanente. acompanhando as mudanças sociais que é a filosofia e a ciência, haja vista que tudo se transforma.

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