Certos textos, como músicas e até filmes – para não falarmos das nossas próprias experiências, em distintos contextos – parecem atemporais. E continuam a nos cativar, como se tivessem sido escritos, tocados, encenados, assistidos, hoje, pela vez primeira. Assim é esta crônica de Marina Colassanti, publicada em 1972, convidando-nos a permanentes reflexões. Reflita com a gente, ouvindo a bela performance de Débora Nogueira, a nossa Debbinha…
Marina Colasanti (foto ao lado) (Asmara, 26 de setembro de 1937 – Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2025) foi uma escritora, contista, jornalista, tradutora e artista plástica ítalo-brasileira. A autora publicou mais de setenta obras para crianças e adultos.
Débora Nogueira – Atriz formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP). Expositora e coordenadora do Grupo de Teatro do Centro Espírita Irmão X. Atuou em grupo espírita junto ao presídio feminino no complexo penitenciário do Carandiru, na capital paulista, por quatro anos. Publicitária.
ASSISTA O VÍDEO
Foto de Marina Colasanti, autoria Alessandra Colasanti, licença Creative Commons
Magnífico! Parabéns pela belíssima interpretação. A arte, creio eu, é um instrumento divino—um grito de alento, um manifesto de liberdade. Fugimos dos costumes, dos hábitos, das mesmices. Rebeldes sem causa, encontramos na arte, amiga, nosso acalanto—somos nós olhando para nós mesmos.