Marcelo Henrique
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When I find myself in times of trouble
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom, let it be
And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking words of wisdom, let it be
Let it be, let it be
Let it be, let it be
Whisper words of wisdom, let it be
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Quando eu me encontro em momentos difíceis
Minha mãe Maria vem para mim
Falando palavras de sabedoria, deixe estar
E nas minhas horas de escuridão
Ela está em pé bem na minha frente
Falando palavras de sabedoria, deixe estar.
Deixe estar, deixe estar.
Deixe estar, deixe estar.
Sussurrando palavras de sabedoria, deixe estar.
(“Let it be”, Paul McCartney – John Lennon)
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Recentemente, vi uma entrevista de Sir Paul McCartney, um dos maiores compositores e cantores do Pop Rock Mundial, estrela do quarteto fantástico (Fab4), os “The Beatles”. Vi, também, que as declarações de Paul foram relembradas por ele em um “reels” do Instagram.
Paul relata que, ainda bem jovem, estava envolto às (costumeiras) preocupações da vida. Os embates, as lutas, o desejo de progredir, a carreira profissional, os sonhos, os desejos. Coisas, aliás, que são comuns a todos nós, quando estamos encarnados – limitados, portanto, em razão das condições peculiares à vida material que, como disseram as Inteligências Invisíveis a Allan Kardec, são como “prisões temporárias”.
O músico então, retrocedendo à memória daqueles dias iniciais de juventude, lá pelos anos 1960, contou que, numa noite, sonhou com sua mãe, Mary (para nós, Maria), já desencarnada. E, no sonho, ela o aconselhou, de modo a tranquilizar o filho: “Vai ficar tudo bem, apenas deixe rolar”. E, naquele instante, ele olhou para si mesmo e disse: – Mas é isso mesmo, garoto! Isto é genial Ela me deu a palavra mágica, positiva…
Cumpre destacar que, durante o sono, nos sonhos que temos (e daqueles que nos recordamos, conscientemente, quando despertamos) é muito comum reencontrar pessoas falecidas, nossos entes queridos. E os encontros são, muitas vezes, reais, ou seja, eles realmente aconteceram e as conversações tidas com nossos mais caros é verdadeira! A sintonia e, principalmente, os laços de família, como explicitaram os Espíritos a Kardec, se mantêm e se ampliam, fortalecendo as (boas) relações com os nossos afetos.
Voltando ao relato do ex-Beatle, quando ele acordou e se lembrou do sonho, riu consigo mesmo e pensou: – O que foi isso? O que ela me disse mesmo? Deixar rolar, que tudo ficará bem? Eu nunca ouvi tal coisa, mas é isso mesmo! Então, eu compus “Let it be”, com aquela positividade de minha mãe…
Agora, sou eu quem vai perguntar a você, leitor ou leitora, o que você faz, em geral, diante daquelas situações que lhe “tiram” o sono, que fazem com que o seu semblante esteja “carregado”, que alteram o seu humor e que lhe fazem, muitas vezes, perder o equilíbrio ou a esperança?
Estes dias conversava com minha esposa, Júlia, e ela me dizia que muitos estudos estatísticos, feitos com pessoas que se submeteram a determinados experimentos psicológicos e pedagógicos, quando solicitadas a relembrar as situações de “risco”, de dificuldade, das problemáticas comuns e diversas que compõem a nossa existência – algumas mais agudas do que outras, claro – em que a nossa mente já estava “lá na frente”, projetando os “resultados” (ruins, na maior parte das vezes), foi-lhes perguntado: quantos destes “resultados” ou efeitos realmente aconteceram? Poucas vezes, foi a resposta de praticamente todos os que foram pesquisados.
No fundo, nos parece ser essa a mensagem que a canção magnífica de Paul/John nos quer mostrar. Provas e expiações – nos ensina o Espiritismo – são elementos comuns à vida de TODOS os Espíritos. Aprendizados decorrem de experiências. E, enquanto não formos suficientemente experientes e preparados para fazer MELHORES ESCOLHAS, estaremos sujeitos a dificuldades, dores, insucessos… Em outras palavras, isto faz parte da vida!
Mas… Como demonstraram as pessoas ouvidas nem tudo o que nos “assombra”, hoje, prevendo como poderá ser o nosso futuro, irá, de fato, ocorrer.
Então, que “deixemos estar” e que “deixemos rolar”… Enquanto “não rola”, isto é, no antes e no durante e, também, no depois, se “não rolar”, isto é, se não acontecer, teremos vivido O MOMENTO. Teremos sido nós mesmos, fazendo o possível para sermos felizes.
É, Paul, eu tenho, mesmo, nos últimos tempos repetido, em ações, o mesmo “Let it be” que eu cantarolo sempre… E você, leitor ou leitora, o que tem feito, nessas situações?
Excelente!!!
Preocupações podem até ser compreensíveis, mas geralmente são exageradas e/ou extemporâneas, por isso sou adepto do “Let it be”, mas com responsabilidade, já que a inoperância, a omissão, entram na nossa conta… ou seja, “problema sem solução, solucionado está”; se o obstáculo está à frente, esperemos alcançá-lo para contornar/transpor… Tudo com serenidade!
Olá, caríssimo irmão em FÉ, Marcelo Henrique. Eu AMEI essa leitura e amei conhecer a história dessa música/hino, pois sempre q cantava c meu “INGRÊIZ” de escola, ainda assim eu sentia a BOA ENERGIA da letra da música e já tinha escutado algo sobre sua criação, mas não tinha ABSORVIDO, só nesse momento pós leitura da sua pesquisa e fiquei msm muito tocada e vou passar a escutá-la ainda c maior CARINHO.
Eu já sigo os ensinamentos da nossa Sagrada Doutrina Espírita, faz uns 30 anos, embora tenha q confessar q estou um tanto afastada, mas das reuniões presenciais, porém minha crença e minha FÉ, estão sempre sendo renovadas e fortalecidas, portanto é na minha Doutrina e seus ensinamentos q me apego, sempre q passo por alguma das muitas PROVAÇÕES, pois afinal a TERRA é justo um planeta em evolução e feito p nos auxiliar a evoluir moralmente e, principalmente, ESPIRITUALMENTE.
GRATA PELA ATENÇÃO DE TODA EQUIPE🙏🏼
Marcelo foi muito bom você tocar neste assunto. Eu costumo que quando leio qualquer artigo (bom), costumo fazer um paralelo com minha vida. Nesta semana faleceu (não gosto de dizer desencarnou porque quando falo isto, eu logo vejo psicologicamente um ser pendurado por ganchos e alguém desossando a criatura…por isto não gosto de usar o termo desencarnar), um sobrinho meu que considero como um filho e pensei…se Kardec conseguia entrevistar uma pessoa recém falecida porque eu também não consigo. Como dirijo a muitos anos uma reunião de conversa com pessoas falecidas, e tendo um grupo que confio, pedi em minhas preces para conversar com meu sobrinho, para obter informações que poderiam me apoiar naquilo que tanto prego e ensino.
Não comentei nada com ninguém e dito e feito, está comunicação veio e veio atestar tudo que eu aprendi e converso com meu grupo…no final a grande sacada e “deixe rolar” sem nos prender muito as normativas e preocupações da vida.
Achei curioso seu relato, pois acabei de ler o livro O Céu e o Inferno, na segunda parte dele existem evocações de espíritos recém falecidos, o que hoje, em dia, não vemos assuntos substanciais para nos esclarecer. O que vemos é que nem sempre o espírito está pronto para tal evocação. Porém nesse livro tudo se desarticula, pois muitos, mesmo em sofrimento, conseguem se comunicar.