O grande palco da existência humana, por Gerson Yamin

Tempo de leitura: < 1 minuto

Gerson Yamin

***

“Ói, olha o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu, não é mais

Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso no ar”

Raul Seixas, “Trem das Sete”, álbum “Gitá”, 1974.

***

Nascemos, vivemos e partimos. Mas qual o sentido da existência? Estamos por aqui para fazer o quê?

Muitas vezes, quando tentamos responder essas questões repetimos o que nós fizeram acreditar, que precisamos estudar, trabalhar, possuir coisas, criar filhos, deixar patrimônio material, e outras tantas concepções herdadas de nossos ancestrais que viveram/vivem no mundo absorvidos por essa dimensão materializada da existência

Mas será que esse é o sentido da vida?

Ou estamos aqui, nessa curta e necessária passagem, para aprender/ensinar sobre nós, sobre os outros e sobre a sociedade da qual estamos inseridos e que devemos colaborar para que melhore?

Será esse o sentido de existirmos, vivermos, com algumas/muitas dores e prazeres e aprendendo com essas situações que nós levarão ao crescimento, ao progresso espiritual?

Se nos povos primitivos a perspectiva de vida futura se dava no âmbito da intuição, mais adiante, na concepção da esperança, o que faremos para compreender que o apego exacerbado a vida corporal atrasa nossa perspectiva, enquanto essência indestrutível, na continuidade da vida?

Nesse dia de saudades, desapegos e compreensão sobre a impermanência da vida física permita uma reflexão sobre nosso papel nesse grande palco da existência humana. Como está escrito na lápide de Alan Kardec: ” Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre. Tal é a Lei”

Imagem de Rosy / Bad Homburg / Germany por Pixabay

Written by 

Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.