Um dia todos serão assim, por Claudia Jerônimo e Débora Nogueira

Tempo de leitura: 2 minutos

Claudia Jerônimo e Débora Nogueira (*)

Os espíritas são reconhecidos por suas falas acerca de caridade, de compreensão, de amor, que até muitos não-espíritas, que militam em outras religiões reconhecem essa característica. E a valorizam.

Todavia, muitas vezes esses mesmos espíritas não conseguem dimensionar que a inclusão e o respeito são verdadeiros e essenciais atos de amor.

Isto porque o “amar ao próximo como a si mesmo”, atribuído a Yeshua, como a pedra de toque das relações humanas (e espirituais dizemos nós), deve sempre se traduzir em respeito, igualdade, empatia, inclusão e promoção da dignidade.

É patente que os Espíritos (almas) – todas elas – têm o inalienável direito de ser o que quiserem ser. Isto significa adotar o nome que se queira, a aparência que se prefira e a identidade que melhor lhe caracterize. Ainda assim, mesmo não sendo a aparência exterior o traço que define o caráter do indivíduo, a exteriorização escolhida por cada ser pertence, sim, ao elemento que compõe o caráter.

Isto nos faz lembrar a narrativa, também de Yeshua, acerca dos “sepulcros caiados”, coisa que ainda muito se vê por aí, por aqui e por alhures.

O ECK tem em seu “DNA” a luta incansável e permanente por um mundo melhor, e este parte de uma convivência pacífica, fraterna, com igualdade de direitos entre os humanos.

Neste sentido, a “Rede Espírita contra a LGBTfobia” mantida pelo ECK desde 2017, é pioneira em abordar acerca das questões da sexualidade em seus múltiplos aspectos, formas e expressões. Entre elas, a transexualidade.

Pois hoje, neste 31 de março, o Dia Internacional da Visibilidade Trans, fomos agraciados com uma grata surpresa: a atitude de uma grande Federação Espírita, no Brasil, a FEESP, divulgar um post em suas redes sobre a data, com a manchete: “Não é só uma bandeira! É questão de dignidade e respeito! (Veja a imagem no destaque.)

Isto nos enche de alegria, de esperança e de coragem. Não estamos sós! É muito bom ver estas mensagens sendo entoadas por instituições e grupos espíritas. O ECK se orgulha de ter sido, com a “Rede”, o primeiro. E que muitos outros se juntem a nós, para tratar desses temas, com o respeito e o cuidado que todas as pessoas merecem!

(*) Coeditoras do Projeto “Rede Espírita contra a LGBTfobia”, uma iniciativa do Coletivo “Espiritismo COM Kardec – ECK”.

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Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

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